Hoje não foi um dia morbido apenas por causa da chuva ininterrupta e do céu nublado, mas porque fui me aventurar no Cimitière de Monmartre, onde François Truffaut e Emile Zola estão enterrados.
Vi várias tumbas e mausoléus, todos decorados e rebuscados, outros nem tanto. Vários passarinhos, tipo Faísca e Fumaça, fazendo aquele som de filme de terror, quando uma garotinha está sozinha e perdida na floresta.
Uma hora, olhei para o lado e levei um susto: era um gato cinza e gordo que tinha subido numa tumba e que ficou me encarando. Quando fui tirar uma foto dele, ele sumiu.
Durante uma hora e meia procurei pela tumba do Truffaut. Fui no mapa que fica na entrada três vezes para procurar a 21a divison, e a localização exata do morto, mas não achei. Cansei, estava muito frio e chovendo. Só tirei uma foto do mausoléu da Famille Truffaut, que eu não sei se faz parte da família dele ou não, mas que estava em outra division do cemitério. Achar o tumulo do François Truffaut foi uma missão perdida!
Depois, encontrei a Marilia no Starbucks da Place Clichy, a gente jogou conversa fora, entramos em lojas de chinês pra ver casaco e cia. Durante esse percurso, dois caras nos perguntaram se a gente fala inglês em inglês e depois eles disseram que não sabiam inglês. enfim.. Eu e Marilia chegamos à conclusão que francês não faz idéia do que seja inglês ou qualquer outra língua(se bem que um deles sabia árabe, e o outro, italiano), porque tudo é dublado ou é um produto audiovisual franceês. Nossa conclusão é uma falácia.
Sei lá, mil ataúdes!
Eu fiquei lembrando a cena de você tirando foto do Rodrigo Santoro com essa história do gato aí. Imaginei você pegando a câmera, ajustando, tirando do "menos" e o gato te encarando perplexo.
ResponderExcluirbtw, ri horrores do "Sei lá, mil ataúdes!" ;)
Cimetière de Montmartre*
ResponderExcluirque bom que vc ta curtindo blog, Ju!!
O gato era o fantasma do truffaut... ahahahaaha
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