terça-feira, 22 de março de 2011

Barfelona parte 2

                 Tinha esquecido completamente, mas eu conheci uma Júnia, de origem italiana! Pera aí, vamos voltar um pouco antes de eu ter conhecido uma chará ou xará, nunca usei essa palavra então não sei (segundo o dicionário online é chará). Então, tinha chegado sozinha em Barfelona. A noite, conheci umas paulistanas que estavam de férias na Espanha. Jantei com elas num restaurante chamado Brasil, comemos tapas e massa italiana. 
                  Voltando pro Hostel mais irado de Barcelona, Kabul, não fiquem aqui se quiserem dormir ou algo do tipo! Conhecemos uns brasileiros que moram na França, em Rennes, eles estavam com mais três mexicanos. E um deles teve a mochila furtada dentro do albergue. Daí, finalmente o Renan chegou. E resolvemos seguir a balada do hostel num lugar aí, não lembro o nome do lugar. Na volta à pé para o hostel foi engraçado demais, porque o João Paulo, que veio do Brasil, só trouxe um moletom e passou um frio...

                  No dia seguinte, chuva! Dormimos só 3 horas, mas poderíamos ter dormido mais. Turistar com chuva é muito ignóbil. Enfim, tiramos várias fotos na chuva, que aos pouco estou colocando no facebook.Fotos com o guarda-chuva que comprei do indiano. As meninas de Niterói chegaram nesse dia, e nos encontramos à noite no Kabul. 



                  Nesse dia, conheci a Júnia! E mais outros brasileiros, mais uns 4 mineiros e mais paulistas. Todos fomos para o Ratzmatazz, ou algo do tipo. Um lugar enorme com muita gente. Nos perdemos pra chegar lá, haha, mas chegamos. Dia seguinte: SOL! Muito sol, calor de 20˚C genial, fazia tempo que não tinha isso!!! Fomos à praia, La Barceloneta, onde me aventurei a tirar minhas botas (fui de bota pra praia, vê se pode?), e molhar os pés no Mediterrâneo. Resultado, depois fiquei coçando o pé, agora já passou... mas fala sério. Praia suja. 

                   Enfim, depois de relaxar na praia e no calor, fomos turistar, vimos a Sagrada Família, uma catedral aí pela metade que o Gaudí projetou e que nunca vai ficar pronta. Descobri também que Gaudí é tipo um Niemeyer, tudo em Barcelona que é colorido e torto, pode apostar que foi ele que fez. Depois, fomos ao castelo no monte Montjuïc, mas ele estava fechado. Voltamos pro albergue daí, para uma soirée (noitada) de Samba haha pra quê? Para ouvir Rebolation e Liga da Justiça aff. Depois dessa, dormir né?! Para turistar no último dia de Barcelona.


                    Acordamos tarde, perdemos o café do hostel. Mas fomos turistar, na chuva de novo. Fomos ao Parc Güell, mais Gaudí minha gente. Esse parque é muito legal. Parece um bolo de confeitaria, segundo minha mãe. Depois do passeio, voltamos pro hostel. Nem íamos sair pra festar, porque no dia seguinte, íamos pegar o vôo pra casa. Daí, resolvemos ir para um Pub Crawl, ir de pub em pub, no caso 3, no esquema do hostel. Depois disso, inventamos o chupito de cerveza. 
                      E no final quase perdemos a hora no dia seguinte mesmo, mas eu consegui salvar o bonde e acordar todo mundo inclusive a mim mesma. Terça-feira dia 15 de março de 2011 acordou triste em Barcelona, pois era o fim da nuestra ventura!!! Putz, até granizo teve. E eu fiquei de chinelos havaianas no aeroporto no maior frio, pois minhas botas de praia européia ficaram encharcadas.




                      Sei lá, mil chupitos de cerveza!


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segunda-feira, 21 de março de 2011

Barfelona parte 1

              Pois é, nesse fim de semana prolongado pós-carnaval, estive em Barfelona, no sotaque espanhol. Foram quatro dias de muita chuva, muito brasileiro, muita doideira,  muita gíria campograndense, muito catalan, muitos furtos (ainda bem que nada perdemos além da linha hehe), um pouco de sol, um pouco de cerveja do indiano, um guarda-chuva do indiano, um souvenir chinês do indiano... sei lá, mil coisas nessa Barça!!!
  Cheguei num dia nublado, mal sabia que seria melhor do que chegar na chuva torrencial que vivenciei na terça-feira passada saindo de lá, choveu até granizo e eu consegui encharcar até a minha alma. Acho que o guarda-chuva do indiano não deu conta do recado. Enfim, dei um rolé pelo Barri Gòtic, até o Arc De Triompf, tentei achar a praia, mas não deu certo. Fui sozinha, porque o Renan perdeu o ônibus e pegou outro que chegava só de noitona. E por isso ele ficou quase o dia inteiro na rodoviária de Madrid, pediram daí duas vezes o passaporte dele haha suspeitíssimo.
  Mas antes de Barcelona, estávamos todos em Madrid, quando Lihemm ainda estava lá também. Na quarta, Paula e ela ficaram fazendo trabalho da faculdade com um tal de Igor, que não cheguei a conhecer. Saímos com as meninas de Niterói e mais dois cariocas que vieram com elas. Paramos em duas festas aleatórias, que uns promoters ficam panfletando e tentando de convencer a entrar nesses lugares (Paula viu numa reportagem que a maioria dessas pessoas eram brasileiras, porque teríamos mais lábia).
   Na quinta, eu e o Renan turistamos mais por Madrid e vimos o famoso Guernica, no museu Reina Sofía. O quadro é enorme e muito lindo, mas não dá pra ficar pertinho, porque tem uma linha imaginária que nenhum segurança deixa a gente passar.  Depois saímos com Paula, Lihemm e uma amiga espanhola, Mariana (nome arroz é assim, Flor).  Fizemos um programa de leve, no Los 100 Montaditos... lugar com 100 tipos de montaditos, um sanduíche espanhol, com 100 tipos de recheios. Uma delícia!
   
                Sei lá, depois tem mais!


                Sei lá, mil montaditos!


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quarta-feira, 9 de março de 2011

Entre tapas e porras

               Calma gente, não é nada disso que vocês estão pensando. Nada de música sertaneja nem qualquer outra coisa que estejam pensando mesmo. Tapas e porras são nomes de comida aqui nessa Espanha.
               Na sexta, quando cheguei aqui, a Paula e a Lihemm me levaram no El Tigre, onde tem a tradicional tapas e outros quitutes espanhóis. É um pão com variados tipo de presunto defumado por cima... uma delícia. Ontem, elas me levaram no San Ginés, onde tem o famoso churros e a famosa porras, que é um churro um pouco maior. 



               No domingo, fui no mercado El Rastro, onde tem de tudo um pouco para se vender em barraquinhas. Foi uma dica do Adolfo, argentino gente boa que estuda com o Zaga em Paris. Lá mesmo, tem um lugar onde se vende sardinhas na chapa. E como reza a tradição espanhola, quanto mais sujo um lugar, melhor, pois é um sinal de que o lugar é bastante frequentado. Mas é tipo muita sujeira no chão, guardanapo, comida, tudo. Enfim, sardinha na chapa é bom, mas não é aquela que a gente come na praia.
               Turismo em Madrid até agora foi assim, bem gastronômico. Exceto Toledo, cidade do Dom Quijote de la Mancha, para onde fui na segunda. Lá, eu me senti no jogo do meu irmão, Assassins Creed. Tinha até roupa e espadas de cavaleiros medievais para vender como souvenir. Não deixei de reparar também que em Toledo tinha uma arquitetura que vi no Marrocos, influência moura lá é bem presente, mas um tanto discreta. 

Las Cuevas Sésamo
                Entonces, depois do me passeio em Toledo, fomos tomar a sangria do mal, no Las Cuevas Sésamo, que também é tradicional, o lugar e a bebida. Genial, tudo é tradicional. Hoje, quarta de cinzas (torcendo para Porto da Pedra), céu nublado em Madrid. O Renan chega daqui a pouco, Moema e Mariana (sem ser a Flor) também. Vou ver se, com eles, faço mais turismo tradicional por Madrid e Barcelona. Hasta luego, guapos! Venga!


                Sei lá, mil tapas e mil porras!


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