segunda-feira, 17 de março de 2014

Consternação pelos eventos atuais

            Não dá pra seguir feliz sabendo que há tanta coisa errada acontecendo tanto na Alemanha quanto no Brasil. Em uma aula de alemão, a professora nos entregou uma notícia sobre o encontro dos Nazistas em Dresden, eles tem um dia especial para "celebrar", dia 13 de fevereiro, nesta data em 1945 houve um bombardeamento da cidade dos aliados contra o regime nazista. Não porque diabos eles definiram a data para se reunirem e discutirem, ou sei lá que é que eles fazem. Há alguns anos eles estavam indo às ruas sem vergonha nenhuma de tomar partido do ódio, felizmente, em 2010, houve também a marcha contra esse absurdo.
            Não muito distante do ódio, está o Brasil, país "pacífico", "cordial", "alegre", indo na mesma linha de pensamento. Por que tanto ódio? O pior é que ele sempre esteve lá, ódio desses gays que estão mais presente em suas vidas e que sem pouca vergonha se beijam, ódios dessas religiões africanas do diabo, ódio dessas mulheres vadias que marcham sabe se lá por que causa, por isso é que são atacadas, tem mais que apanhar mesmo, não tem escrúpulos, não aceitam um elogiozinho "gentil" na rua, ódio desses negros que estão nas universidade sem merecerem estar lá, ódio desses anarquistas vândalos que ficam na rua protestando e atrapalhando o trânsito, ódio desses favelados que só assaltam gente de bem, ódio da Letícia Spiller, ódio ódio ódio!
             Será que há uma luz no fim do túnel, ou estamos indo em direção oposta, ao atavismo? Volto pra casa, vejo alguma mídia alternativa que pelo menos tenta honestamente relatar os fatos, e só coisa triste. Uma mulher que é arrastada por um carro da Polícia Militar, resquício da ditadura que ainda perdura em nossa linda democracia. O que dizer de tanto ódio? Não gosto de ser pessimista, gosto de acreditar na humanidade, mas que pelos últimos eventos, nem aqui, nem aí, tá fácil seguir sem que o estômago se embrulhe... Ainda quero acreditar que é possível mudar pra melhor, porque mudar por mudar nem sempre é o melhor.

           
              Sei lá, mil esperanças, pfv!
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