quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Banco Francês


O Banco Francês tem um design simples, meio Bauhaus, nada que lembre a época faustosa de Luís XVI, em que as despesas do rei desembocou numa crise econômica e à famigerada Revolução Francesa. Porém, esse banco é mais atrasado e burocrático que o brasileiro. Passei muita raiva ontem quando descobri que o que era gratuito não é tão gratuito assim.
Explicarei melhor. Para receber alguns benefícios que o governo francês conde a estudantes e alugar um quarto/Studio é preciso abrir uma conta bancária francesa. Logo, fui abrir uma. Escolhi BNP Paribas aquela que patrocina a Master Series de Tennis, Nadal, Federer e Cia. Dei entrada no começo de outubro, porque tinha me mudado para o apartamento onde estou agora, para poder receber o dinheiro da caução depois e para receber ajuda da CAF (Caisses d’Allocations Familiales).
Chegou uma carta para mim depois de três semanas, dizendo para eu ir na agencia pegar meu cartão (La Carte Bleu). Peguei o cartão no começo de novembro. Como viajei para Paris e Marrocos , não tive tempo para usá-lo. Nesta segunda, fui num caixa eletrônico “desbloquear” o cartão. Mas na França não existe isso. O caixa pedia uma senha, só que eu não botei senha nenhuma no cartão. Parece que a gente recebe a senha pelo correio. 
Fui na agencia resolver o problema. A mulher disse que eu já recebi a carta com a senha, mas eu não recebi essa carta, e para reenviá-la me custaria 8 euros. Enfim, fim da historia chata, eu to devendo 4 euros ao banco, porque eles vão cobrar a mensalidade de outubro... sendo que dizia 2 anos sem anuidade... enfim, deve estar escrito no contrato em letras pequenas! Pelo menos consegui que me reenviassem a senha sem pagar os 8 euros, mas ainda não tenho senha! No Brasil, eles fazem de tudo pra você já ir utilizando, comprando e parcelando seu cartão de crédito!!!
Mudando de assunto, na segunda, o Marco, um dos meus coloc’s ganhou ingressos da faculdade para uma sessão no Instituto Lumière, Leonera, de Pablo Trapero. Eu já tinha visto o filme. E tinha gostado muito dele, então fui vê-lo de novo. Convidei minha amiga Aurélie. Os que moram comigo ficaram com preguiça de ir, por causa do frio! Fomos eu, Aurélie e Marco.

Durante o filme, me lembrei do dia em que vi esse filme. Tinha sido no Festival do Rio de 2008, com Juliana e Mariana. Tinha me lembrado que era uma première e que Walter Salles, Rodrigo Santoro e o próprio Pablo Trapero estavam na sessão... E foi também o dia em que minha mãe achou que eu havia sido seqüestrada (long story).  No dia seguinte, a gente viu Loki, Arnaldo Baptista, de Paulo Henrique Fontenelle, com o Arnaldo Baptista sentado pertinho da gente!!! 
Daqui a pouco, pego um vôo pra Amsterdã!!!

Sei lá, mil bancos franceses!

Um comentário: