quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Sobre Berlin

            Difícil explicar os vários sentimentos quando penso nessa cidade, cidade de vampiros, de almas ambulantes e perdidas, à procura de algo. Essas almas inquietas e inquietantes. Misturadas com arte, constância e kebap, e que ao mesmo tempo é não-arte, inconstante e currywurst. Cosmopolita sem identidade, com múltiplas identidades, mit diesem Sprach nicht so deutschlich oder schön (essa língua incompreensível não muito bonita, mas lógica dentro dessa lógica alemã de ser). Entender a língua e a cultura é inexplicável, ainda mais nessa cidade que nem muito alemã é, e que é de todo mundo, com outros mundos, um pouco turca, búlgara, russa, espanhola, mexicana, coreana, chinesa, e também brasileira.

             Ainda estou a entender o que se passa por aqui.

             Ich weiß es nicht, Tausends Dinge!
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Alejandro no Memorial do Holocausto
Foto: Vitor Medeiros.

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